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Sobre os crimes de pedofilia

O que significa a palavra “pedofilia”?

É uma palavra formada pelos vocábulos gregos “pedos” ou “paidós” (que significa criança) + “philia” ou “phyla” (amizade, amor, inclinação, afinidade), portanto, literalmente, significa “afinidade com crianças”.

“Pedofilia”, quando usada no contexto da psiquiatria, da psicologia e da psicanálise, serve para designar uma parafilia, que é um desvio da sexualidade, também chamado “pederose”, “pedossexualidade” ou “transtorno pedofílico”.

Crimes de pedofilia

“Pedofilia” quando usada no contexto jurídico e social, serve para designar um conjunto de crimes, que abrangem o abuso e a exploração sexual, quando cometidos contra crianças (menor de 12 anos) ou adolescentes (menor de 18 anos), conforme definidos no Estatuto da Criança e do Adolescente e no Código Penal Brasileiro.

A pedofilia não é “doença mental”, assim o pedófilo não é doente, sendo capaz de entender o caráter ilícito do que faz e de agir conforme esse entendimento, não sendo, portanto, considerado inimputável.

De que forma podem ocorrer os crimes de pedofilia?
Quem são e como agem os criminosos pedófilos?

Os que praticam crimes de pedofilia, em geral são pessoas de aparência normal e não tem características especiais. Conforme as estatísticas são na sua maioria homens, mas também existem mulheres criminosas pedófilas. Podem ser de qualquer idade, etnia, crença, orientação sexual, condição econômica, classe social, etc. Com certeza todo criminoso pedófilo é COVARDE e INESCRUPULOSO, pois se aproveita dos mais novos, fracos e inexperientes, não se importando com o mal que causa às suas vítimas.

Eles podem abordar a vítima pessoalmente ou pela internet. Alguns se fazem passar por crianças e adolescentes, criam com a vítima um laço de amizade, através do qual realizam abusos, tentam marcar encontros, pedem fotos e vídeos de nudez e sexo, etc.

O criminoso pedófilo sempre quer se infiltrar na vida da criança e passa a agir de acordo com as suas necessidades: procura se aproximar dando o que a criança quer, gosta ou precisa. Dessa maneira, ele diminui a chance dela se defender das situações de abuso e de negar seus pedidos: a criança passa a se sentir devedora da “ajuda” recebida.

De modo geral, o criminoso pedófilo recorre a um modo de aproximação com a criança que se inicia pela fabricação de interesses comuns, brincadeiras ou jogos, através das quais vai angariando a amizade, aceitação e confiança da criança.

Muitas vezes oferece presentes (doces, brinquedos, roupas, etc.), conhece filmes, artistas e programas infantis (para criar interesses em comum); oferece passeios sem a companhia dos pais.

Tais criminosos também criam grupos “exclusivos para crianças” pela internet (WhatsApp, Instagram, TikTok etc.); participam de jogos online; fazem vídeos maliciosos no YouTube (escondendo conteúdo adulto em vídeos aparentemente infantis); oferecem jogos, vídeos pornográficos, senhas de desbloqueio de filmes (Netflix, Disney, Amazon, etc.) etc.; tudo isso como forma de acesso à vítima.

Também é muito comum, especialmente para adolescentes, o oferecimento de chances no mercado de modelos... as meninas e meninos são envaidecidos com elogios e pedidos de fotos para “ser modelo e ficar rico”, depois chantageados a produzir vídeos de sexo ou comparecer a encontros.

Por esse motivo é muito importante que os pais fiscalizem os celulares, computadores, tablets, plataformas de jogos online, etc. Este acesso tem que ser total e sem limites, com o direito e dever legal de fazer a fiscalização nos aparelhos dos filhos menores de 18 anos de idade. “Não existe senha para pai e mãe”.

Redes de crime organizado explorando a pornografia infantojuvenil na internet

Milhões de dólares são movimentados pelos exploradores de pornografia infantojuvenil no Brasil e no mundo, sempre ligados a outros crimes, como: tráfico de drogas, tráfico de pessoas, exploração de prostituição infantil, lavagem de dinheiro, etc. As pessoas que praticam esses atos, são verdadeiros "ladrões da inocência", trocando informações, desejos e fantasias sexuais daqueles que são abusados e negociando imagens pornográficas infantis, merecendo por isso atenção especial das autoridades. Daí as constantes operações policiais nacionais e internacionais de combate à pornografia infantojuvenil.

 

Existem portanto, redes de crime organizado visando lucrar com a comercialização de pornografia infantil e prostituição infantojuvenil através da internet. As imagens comercializadas incluem vídeos e fotos de estupros de crianças (inclusive bebês), às vezes com tortura e morte; filmes pornográficos só de crianças; chats ao vivo e toda a espécie de perversão pedófila. É nosso dever educar e fiscalizar nossos filhos e amigos! 

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